Do UOL
O deputado Alexandre Frota afirmou nesta quarta-feira (20), durante depoimento à CPI das Fake News, que o presidente Jair Bolsonaro protege e financia “terroristas virtuais”, que administravam páginas e sites para o compartilhamento de notícias falsas, e que agiam sob o comando de Carlos Bolsonaro, filho do presidente.
Segundo o deputado, que era aliado de Bolsonaro antes de deixar o PSL e se filiar ao PSDB, um trio de assessores do planalto, formado por Tercio Arnaud Tomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz, sob coordenação de Carlos, administravam as páginas desde antes das eleições de 2018, disseminando notícias falsas pró-Bolsonaro e atacando adversários. Após se eleger, Jair Bolsonaro “se encantou com essas três figuras e os trouxe para trabalhar dentro de seu gabinete”.
“Vem de dentro do Palácio do Planalto os três personagens que vieram das redes bolsonaristas e tiveram oficializadas as suas redes de ataque com dinheiro público. E quem coordena? Carlos Bolsonaro. Direto do Rio de Janeiro, ele coordena realizando reuniões e disparando via WhatsApp os seus comandos.”, afirmou frota.
Frota ainda classificou o grupo como uma “milícia virtual”, atuando para promover o “assédio virtual que vai ao extremo”.