No artigo “O porta-aviões”, publicado na edição 277 da Revista Oeste, o jornalista Alexandre Garcia faz críticas contundentes à política externa do governo Lula, alertando para possíveis retaliações dos Estados Unidos sob a liderança de Donald Trump. Segundo ele, o governo brasileiro ignorou importantes sinais diplomáticos e agora enfrenta uma “contagem regressiva final”.
Garcia destaca que Brasília “acusou Israel de genocídio, apoiou o Hamas, o Irã e a Rússia contra a Ucrânia, e ainda solicitou a Xi Jinping que enviasse alguém para ensinar como censurar redes sociais no Brasil”. Para o jornalista, a diplomacia brasileira abandonou o pragmatismo tradicional e adotou um “mapa-múndi invertido”.
Ele compara o atual cenário a um estado de guerra: “O tom da carta de Trump e da nota da Embaixada americana revelam a presença dessa ‘nave’ no radar”. Garcia alerta para os riscos das provocações contra Trump: “Bravatas podem ser perigosas. Imagine se o GPS fosse desligado, por exemplo”.
Além disso, critica a gestão interna do governo, o avanço do crime organizado e o que define como tentativas de controle das redes sociais: “O crime domina áreas no Rio de Janeiro e agora se expande para a Amazônia”.
No trecho sobre política interna, ele afirma:
“O governo brasileiro estimula um conflito de classes, inspirado em Marx e Sidônio, tentando impor um modelo social que fracassou na União Soviética. Incitar a luta de classes promove preconceito, discurso de ódio, antidemocracia e fake news — tudo considerado censurável pelo Supremo Tribunal Federal nas redes sociais.”
