Expulso do Partido Liberal (PL), Coronel Menezes é alvo de um levantamento da Polícia Federal (PF), o documento aponta que Menezes foi um dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) responsáveis por levantar dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro, além de divulgar informações falsas sobre um instituto de pesquisa.
A investigação da PF investiga que no dia 26 de junho de 2022, Bolsonaro enviou uma mensagem sem provas falando de suposta fraude no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições passadas. Além de ataques ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e pediu: “Repasse ao máximo”.
A mensagem foi recebida segundo a PF pelo empresário Meyer Nigri, que três minutos depois informou que já havia repassado para vários grupos, entre eles, Coronel Menezes.
De acordo com mapeamento do professor da USP e colunista do GLOBO Pablo Ortellado, o ex-superintendente da Suframa prontamente resolveu compartilhar o texto no Facebook. Junto com o ex-major e militar reformado Ailton Barros e o deputado federal Cabo Gilberto (PL-PB), eles foram responsáveis por compartilhar as falsas notícias para aproximadamente 234,6 mil seguidores.
No texto compartilhado por Menezes dizia ainda, sem provas, que o Datafolha estaria “inflando” os números do então pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva para “dar respaldo” ao TSE.
