Brasil dobra recorde de óbitos diários em 1 mês, com 4.211 mortes em 24h

O Brasil registra mais de 4.000 mortes por Covid-19 em um período de 24 horas ,desde o início da pandemia. O cenário aponta o agravamento da mortalidade pela doença e, os números de óbito não diminuem.

A marca dos quatro milhares foi atingida só duas semanas depois de o Brasil ter visto mais de 3.000 por Covid-19 em um único dia, o que também ocorreu só 13 dias depois do registro inédito de 2.000 mortes.

Até esta terça-feira (06), o Brasil acumula 337.364 óbitos pela doença. Os dados foram reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa brasileiros que compila informações divulgadas pelas secretarias estaduais de Saúde.

As datas em que o país está registrando números mais altos estão mais aproximadas do que no início da segunda onda. Um período de 83 dias transcorreu entre o registro de 1.000 e 2.000 mortes na segunda onda da pandemia no país.

No último dia, o país teve 82.869 pessoas diagnosticadas com infecção pelo novo coronavírus, totalizando 13.106.058 casos até agora. O número indica variação quinzenal de queda de 16% em escala nacional, que ainda parece ser pouco para arrefecer a epidemia.

“As medidas de restrição de mobilidade e de algumas atividades econômicas, adotadas nas últimas semanas por diversas prefeituras e governos estaduais, estão produzindo êxitos localizados e podem resultar na redução da transmissão da doença nas próximas semanas”, afirma boletim do grupo de análise da pandemia na Fiocruz. “No entanto, seu efeito na diminuição do número de óbitos e no alívio das demandas hospitalares pode tardar, devido ao acúmulo de casos, diversos deles graves, advindos da exposição ao vírus ainda em março.”

Vacinas

O Brasil conseguiu aplicar a primeira dose de vacina contra Covid-19 até agora em 20.828.398 pessoas (9,84% da população), e 5.881.392 já receberam a segunda dose, o que representa uma cobertura vacinal completa de 2,78%.

O três estados que mais avançaram agora em aplicação da primeira dose foram Mato Grosso do Sul (13,22%), Bahia (11,83%) e Rio Grande do Sul (11,65%). Os que mais estão atrasados na aplicação da vacina são Acre (5,56%), Mato Grosso (6,01%) e Maranhão (6,53%).