Teste do pezinho: saiba o que pode ocorrer se a criança não fizer o exame

O dia 6 de junho foi instituído pela Lei nº 11.605/2.007, como o Dia Nacional do Teste do Pezinho. A data tem como objetivo informar à população os objetivos do Programa Nacional de Triagem Neonatal, e alertar sobre a importância da realização do teste e sua obrigatoriedade para todos os recém-nascidos.

“Teste do Pezinho” é o nome popular dado à coleta de sangue no calcanhar dos recém-nascidos para a identificação precoce de doenças metabólicas, genéticas e infecciosas que, quando tratadas precocemente, possibilitam o desenvolvimento físico e mental adequado às crianças.

Ainda durante o exame, podem ser detectadas doenças como: Hipotireoidismo Congênito (HC), Fenilcetonúria (PKU), Doença Falciforme (DF), Aminoacidopatias (AA), Fibrose Cística (FC), Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC) e Deficiência de Biotinidase (BIO).

A coleta de sangue deverá ser feita, preferencialmente, entre o 3° e o 5° dias de vida e sempre após 48 horas da primeira amamentação/alimentação do recém-nascido. Não há impedimento para as crianças que passarem do prazo indicado, porém, quanto mais cedo for realizada a coleta mais precocemente será iniciado o tratamento dos pacientes afetados.

O médico neonatologista do Sistema Hapvida, Maiton Fredson, explica quais os principais benefícios do exame. “Todos os recém-nascidos que nasceram a tempo devem realizar o teste do pezinho até o 5to dia de vida. No caso de recém-nascidos prematuros ou muito baixo peso hospitalizados em UTI neonatal a coleta deve ser realizada no momento mais oportuno a depender do estado de saúde e medicações que esteja usando para evitar resultados falsos dos exames”, destaca.

O médico ainda fala o que pode acontecer com a criança que não fizer o exame. “O teste do pezinho visa diagnosticar doenças que se tratadas de modo precoce podem evitar sequelas limitantes para a vida do bebê. A não realização desse teste privará o recém-nascido portador de uma doença metabólica, hematológica ou infecciosa de receber de modo oportuno o tratamento adequado”.

Existe como um programa de saúde pública para prevenir as complicações e sintomas das doenças investigadas e que não apresentam sintomas no período neonatal (0 a 28 dias de vida), podendo levar a deficiência mental ou afetar gravemente a saúde da criança. Tratadas a tempo, a chance de que a doença não deixe sequelas é muito grande, melhorando a qualidade de vida dos casos confirmados e tratados.

Nova Lei sancionada

O presidente Jair Bolsonaro sancionou no último dia 26 de maio, em cerimônia no Palácio do Planalto, o projeto de lei (PL) que amplia o número de doenças rastreadas pelo teste do pezinho, exame realizado com a coleta de gotas de sangue dos pés do recém-nascido entre o terceiro e o quinto dia de vida.

A iniciativa da Câmara dos Deputados teve tramitação concluída pelo Congresso Nacional no dia 29 de abril. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) realiza um teste que engloba seis doenças. Com a nova lei, agora sancionada, o exame passará a englobar 14 grupos de doenças, que podem identificar até 53 tipos diferentes de enfermidades e condições especiais de saúde.

Sobre o Sistema Hapvida

Com mais de 7,1 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como um dos maiores sistemas de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, RN Saúde, Medical, Grupo São José Saúde, Grupo Promed além da operadora Hapvida e da healthtech Maida. Atua com mais de 37 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 47 hospitais, 201 clínicas médicas, 45 prontos atendimentos, 173 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.