Há alguns dias, um usuário do TikTok postou um vídeo com o seguinte título: “Acabei de descobrir que o dentista pode descobrir se alguém já fez sexo oral”.
O vídeo se tornou viral e atraiu um dentista que tem 685.000 seguidores na Internet. O profissional resolveu usar outro vídeo para confirmar a autenticidade da afirmação do usuário: “Conheço bem o problema, sim, sabemos. Sabemos.” – Anunciou. “Como sabemos? Acho que se entrarmos em detalhes, o TikTok vai censurar o vídeo.” – Ele acrescentou.
Dias depois o dentista voltou atrás e resolveu explicar um pouco melhor aos internautas mais ansiosos. O homem usou pirulitos como uma analogia para o pênis humano.
“Digamos que você realmente goste de chupar um pirulito, um ou dois, aqui ou ali… Não é grande coisa. Mas digamos que você goste de chupar vários, vários, vários, vários pirulitos o tempo todo. Você tem um problema, petéquias palatais, o que você pode ver aqui. São irritações no palato mole, bem ali. E galera, se vocês usarem aparelho, tudo que posso dizer é, caramba.” – Brincou.
De acordo com o IFLS, em 2018, um homem de 47 anos foi a uma consulta de rotina, onde foi descoberta uma lesão no palato mole (céu da boca). O paciente não havia notado nenhuma irritação. Porém, todos os tipos de lesões podem ser encontrados durante os exames, que vão desde deficiência de ferro a infecções.
“A ação de excitar o pênis com a boca, é definida como a estimulação do pênis de um homem pela boca de um parceiro por sucção ou lambida, embora possa ser realizada por adultos de qualquer gênero.” Disse o relatório médico.
“Essa prática se tornou muito popular, principalmente entre os jovens, por ser considerada mais segura do que o sexo normal. O contato do palato com as glândulas penianas pode causar hematoma por trauma contuso e dilatação dos vasos sanguíneos por causa da pressão negativa criada enquanto se chupa.”
A entrevista revelou que o paciente havia praticado sexo oral em outro homem três dias antes de sua consulta de rotina.
“Descobrimos que a lesão está associada à prática de felação. O sexo oral é uma prática muito comum e, como médicos, devemos considerá-lo uma causa potencial de lesões palatinas em nosso diagnóstico diferencial.” Conclui.
