O recurso das defesas dos acusados do homicídio da ex-vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, foi negado pela Justiça do Rio de Janeiro nesta terça-feira (9).
Os desembargadores da 1ª Câmara Criminal faz com que Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram os responsáveis pela decisão.
Os dois acusados serão levados a júri popular por duplo homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, emboscada e sem dar chance de defesa às vítimas, e estão presos no presídio federal de Porto Velho.
O autor do recurso do acusado Ronnie Lessa citou uma testemunha que teria dito que o atirador que disparou contra o carro onde estava Marielle era negro.
“Eu desafio a acusação trazer qualquer fato concreto que possa colocar o Ronnie Lessa na cena do crime. É muito simples o Ministério Público argumentar que ele teria deixado esse celular na Barra da Tijuca sem provas. Temos a comprovação com prova técnica que ele estava na Barra da Tijuca”, disse Bruno Castro, advogado.
Já as advogadas que representam Marielle e Anderson defenderam que as provas obtidas pelo Grupo de Apoio Especializado e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público e pela Delegacia de Homicídios da Capital possuem elementos suficientes para levar Ronnie Lessa e Élcio Queiroz a júri popular.
“Provas periciais não deixam dúvidas sobre indícios de autoria”, disse uma das advogadas.
Ronnie Lessa é apontado como autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson. Élcio é acusado de dirigir o carro usado nos assassinatos.
