O presidente Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira (10), sancionou um projeto de lei que facilita a compra de vacinas contra a Covid-19 pela iniciativa privada e pelos governos estaduais e municipais. Segundo especialistas políticos, Bolsonaro, que era contra essa alternativa, o fez, após o ex-presidente Lula aparecer em pronunciamento, criticando as atitudes negacionistas do chefe do executivo.
A cerimônia, que ocorreu durante um evento no Palácio do Planalto, também sancionou uma Medida Provisória (MP) que dá o prazo de sete dias para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidir sobre o uso emergencial de vacinas no Brasil.
Em discurso, Bolsonaro destacou os esforços de seu governo no combate à pandemia.
“Somos e fomos incansáveis desde o primeiro momento na luta contra a pandemia. Desde o início de resgate de brasileiros em Wuhan, na China”, ressaltou.
O presidente, diferente de outras aparições públicas, apareceu na cerimônia de máscaras, entretanto, voltou a fazer críticas às políticas de lockdown.
“A política do lockdown adotada no passado, o isolamento ou confinamento, visava tão somente dar tempo para que hospitais fossem aparelhados com leitos de UTI [unidades de terapia intensiva] e respiradores. O governo federal não poupou esforços, não economizou recursos para atender todos estados e municípios”, destacou.
