Manaus – Empresário suspeito de agressão, é acusado por moradores do Residencial River Park, no bairro Terra Nova, de furto de energia e ligação clandestina. Segundo os responsáveis pela denúncia, Gerson Araújo Sampaio, conhecido como “dono do Moai” não paga o consumo de energia há anos, e, sua caixa de medidor de energia não tem o relógio medidor e nem o lacre. A Amazonas Energia já recebeu a denúncia, e os moradores aguardam as providências.
Um dos inquilinos do residencial, o comerciante Sebastião Branco Neto, de 52 anos, morador da torre 11, relatou que Gerson é a único que não tem um contador na caixa de registro de entrada de energia, enquanto os outros moradores são todos regulares.
Outro morador do mesmo residencial, que não quis se identificar, relatou que soube da irregularidade na caixa de luz do apartamento de Gerson, quando acompanhou a empresa Amazonas Energia para fazer uma leitura de seu consumo. No mesmo instante, percebeu que a caixa do morador do 304 não tinha lacre e estava sem o relógio medidor de energia. Ainda segundo o morador, ele avisou aos técnicos da empresa, mas foi orientado a fazer um B.O para registrar a denúncia. Ainda, segundo esse morador, ao saber que a caixa de registro irregular pertencia ao apartamento do empresário Gerson, dono do Moai, ficou indignado.
Veja:
Ainda de acordo com o pessoa que fez a denúncia, em outra ocasião, a Amazonas Energia compareceu ao residencial para fazer o corte de algum morador inadimplente, mas a “Comissão Interventora” não autorizou a entrada, pois, segundo este morador, pegaria em flagrante o “gato” do apartamento do empresário.
Outra denúncia vinda do mesmo residencial, aponta para o senhor José de Lima Sampaio, pai de Gerson, o “dono do Moai”, que supostamente teria criado essa “Comissão Interventora” depois de perder a eleição que concorreu para síndico do residencial.
Segundo a fonte, ele teria ficado frustrado e, desde então, vem perseguindo o síndico eleito e sua família. A propósito, Bruno Medina, o morador que foi agredido por Gerson, é filho do síndico. Ainda segundo a fonte, embora o nome de José Sampaio não conste nos documentos da “comissão” e ele não faça parte oficialmente como membro, é o próprio quem dá as ordens.
O “gato”, ou roubo de energia, cujo mecanismo impede o registro do consumo, foi comprovado por meio de vídeo, filmado pelo morador, que insatisfeito com os supostos abusos cometidos pela “Comissão Interventora”, resolveu denunciar. Segundo ele, é uma injustiça todos os moradores pagarem pelo consumo de energia, e o “dono do Moai” ficar na ilegalidade.
veja:
Ainda, segundo o inquilino que fez a denúncia, moradores do residencial e o senhor José criaram a “Comissão Interventora”, como mecanismo para rebater as decisões do síndico eleito e beneficiar a eles mesmos.
Durante todo esse tempo, a suposta “Comissão” impediu que os técnicos da Amazonas Energia realizassem a inspeção na caixa de luz do prédio, inclusive, criaram uma ‘portaria para que a empresa comunicasse com antecedência a visita ao residencial.
Veja o documento:
Furto de energia é crime previsto no Código Penal, com pena de até oito anos de prisão.
O empresário foi procurado por nossa equipe mas não atendeu as ligações.
