A partir desta terça-feira (18) diversas categorias de servidores federais, ameaçam paralisar as atividades após terem ficado descontentes com o reajuste salarial exclusivo a agentes da área de segurança. A Receita Federal é o órgão em que a greve é mais iminente.
O cenário pode impactar negativamente a rejeição ao governo do presidente Jair Bolsonaro, que está em 60%, de acordo com o Datafolha.
De acordo com George Souza, representante do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita, ele não descarta que a paralisação das atividades atinja tanto os portos como os aeroportos, o que pode prejudicar tanto o transporte de cargas como o de passageiros.
O Fórum Nacional de Carreiras Típicas de Estados (Fonacate), que representa mais de 30 entidades, convocou um ato em frente ao Ministério da Economia nesta terça (18).
Nessa manifestação dos auditores, que representa ao menos 1,2 milhão de servidores em todo o país, os profissionais reivindicam reajustes salariais.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, os portos vão entrar mais fortemente nas mobilizações, e há um risco iminente de as ações afetarem os aeroportos, tanto no transporte de cargas quanto no de passageiros.
