Juliana Amorim Fávero, 36 anos, mãe da criança fez uma declaração que não houve nenhum comunicado oficial. “Nada foi falado pelos microfones. Só lembro de ver a aeromoça gritando lá na frente para todos saírem”, disse.
Pelo menos oito pessoas ficaram feridas durante as saídas de emergência. Uma mulher pulou de uma altura considerável e quebrou a perna.
“Ouvi pessoas dizendo ‘vai explodir! ’. Tentei não prestar atenção nisso e manter a calma para sair mais rápido do avião”, conta.
Ela acredita que a fratura na tíbia teria ocorrido quando desceu pelo escorregador. Juliana teria sentido a perna da filha presa atrás dela, agarradas em um abraço bem apertado.
Ela relata que os passageiros se distanciavam da aeronave e eram empurrados pela força do vento expelida pelo motor esquerdo. “Tinha muita gente caindo por causa disso”, diz.
A família de Juliana aguardou, no escuro, sem nenhum auxilio, com outros passageiros em um terreno ao lado da pista. Depois de esperar por um tempo, o Serviço Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e os bombeiros verificaram se todos estavam bem. “Ao toque, disseram que era uma contusão”, explica Juliana sobre quando sua filha foi atendida.
Os passageiros caminharam da pista até o portão de desembarque, onde foram orientados a fazer o checking. Nesse momento, a filha dela foi ao banheiro e caiu, reclamando muito de dores nas pernas. Foi nessa hora que ela percebeu o ferimento e levou a filha ao Hospital Ortopédico.
Os clientes evacuaram a aeronave por meio das saídas de emergência do avião, após a identificação de uma pane na aeronave.
“A Azul destaca que está prestando todo o apoio necessário aos Clientes, lamenta o ocorrido e reforça que ações como essa são necessárias para garantir a segurança de suas operações”, finaliza a nota.