Pai pede ajuda para tratamento de câncer no estômago da filha após SUS ‘desistir’ do caso

A médica veterinária Cintya Castro de Abreu teve os primeiros sintomas de um câncer no estômago em 2019 após sofrer um desmaio. Para que pudesse iniciar as sessões de quimioterapia, ela e o marido saíram de Nova Mutum e se mudaram para Cuiabá.

Porém, o corpo não correspondeu ao tratamento, então, ela busca por ajuda financeira para um procedimento alternativo. São três protocolos que custam R$ 30 mil, cada. Até o momento, foi pago apenas um, restando R$ 60 mil.

Natural de Belém do Pará, a veterinária descobriu a doença em dezembro, após uma endoscopia. Ela foi encaminhada para o Instituto de Tumores de Cuiabá (ITC), onde recebeu o diagnóstico de câncer no estômago.

A quimioterapia começou em janeiro de 2021. Foram oito sessões e em junho Cintya teve que ser internada pois estava prevista a cirurgia para retirada do estômago. “Porém as sessões de quimioterpia não funcionaram como esperado, ainda estava muito inflamado e não seria possível fazer a cirurgia”, disse o pai de Cintya.

O oncologista revolveu suspender o tratamento, pois, segundo ele, ela estava muito debilitada e não aguentaria mais sessões. Além disso, não havia mais proposta de tratamento ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) .

O profissional teria afirmado que tudo que a medicina oferecia pelo SUS já teria sido feito. O câncer é muito agressivo e mesmo depois de três sessões de quimioterapias consecutivas, o médico não teria tido o resultado esperado.

Depois de ouvir que era para ele retornar para família e dar muito amor e carinho para a filha, Cireno, que é motorista de aplicativo, afirma que clamou a Jesus Cristo e foi trabalhar. Segundo ele, a resposta que ele precisava veio no mesmo dia.

Um passageiro entrou no carro de Cireno, com roupas claras e um papel em mãos disse que sabia da situação de Cintya e contou, inclusive, parte da história dele e que a filha estava com câncer no estômago. Além disso, disse que a Cintya ficaria curada. “Não se preocupe que sua filha vai ficar curada”, disse o homem antes de descer do carro e desaparecer.

“Depois disso eu fiquei bem mais tranquilo. Foi aí que eu resolvi procurar outro meio de tratamento”, diz.

Como não tinha condições de pagar a consulta médica de R$ 850, nem os exames que somavam R$ 3,5 mil, cogitou até mesmo ir pedir dinheiro no semáforo.

Cireno conseguiu uma reportagem exibida na TV Centro América, a consulta com o médico renomado de São Paulo e várias doações.

O oncologista do hospital Israelita Albert Einstein, Fernando Maluf recomendou um novo tratamento para Cintya, mas ele não é oferecido pelo SUS.

“Graças a Deus encontrei muitas pessoas maravilhosas, umas delas foi o senhor Lourenzo que pagou a consulta em São Paulo para minha filha, mesmo depois que o SUS desenganou ela”, salienta.

Cireno, que antes trabalhava como mestre de obras, hoje sobrevive como motorista de aplicativo. “Hoje aqui só trabalho de motorista de aplicativo. Mais as coisas estão muito difícil. Devido as tarifas baixas, combustível alto e custo da manutenção do carro que está muito caro”, lamenta.

Serviço: A família mantém um telefone de contato  e dados bancários (PIX) para receber ajuda.

Chave PIX: Email: [email protected]
Cintya Castro de Abreu
Banco do Brasil
Celular: (91) 8721-9296 (Cintya)