Condutor de Porsche que matou homem afirma que foi tratado como “qualquer um” e nega ter bebido

O empresário e motorista do Porsche Fernando Sastre de Andrade Filho, 24, voltou a negar que tenha bebido na noite do último dia 31 de abril, quando colidiu com o automóvel de luxo na dianteira do carro de um motorista de aplicativo que morreu.

Em entrevista ele afirmou que não teve tratamento privilegiado ao ser liberado por policiais militares após a colisão. “Eu não tive nenhum tratamento privilegiado. Foi um caso midiático, que estourou. Foi isso. Não teve nada de tratamento privilegiado. Fui tratado como qualquer um”, diz.

Uma perícia apontou que o jovem estava a 156 km/h momentos antes do acidente. Quando indagado porque estava a esta velocidade, ele disse que dentro do carro não teve a sensação que estava tão rápido. “Eu acho que vale uma segunda perícia para ter certeza dessa aferição”, afirma.

O mandado de prisão foi expedido no começo da tarde de sábado. Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) afirma que a polícia esteve no endereço de Fernando, porém ele não foi localizado. Por isso, agora ele é considerado foragido.

Fernando Sastre de Andrade Filho é réu por homicídio doloso e lesão corporal gravíssima. Se condenado, ele pode somar até 20 anos de prisão.