
O rapper Oruam se tornou o centro de um debate que ganhou força em diversas regiões do Brasil, após o surgimento de um projeto de lei apelidado de “Lei Anti-Oruam”. A proposta, de autoria da vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil-SP), busca proibir a execução de músicas que façam apologia ao crime, uso de drogas ou sexo em eventos voltados para crianças e adolescentes, especialmente nas escolas.
O PL foi protocolado na Assembleia Legislativa de São Paulo e em outras 12 capitais: Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES). O projeto visa barrar a execução de músicas e videoclipes com letras e coreografias que promovam comportamentos ilícitos, além de estabelecer punições para funcionários que não cumprirem a nova legislação, com multas de dois a dez salários mínimos.
Embora Oruam não seja citado diretamente no projeto, o PL ficou conhecido por sua associação com o rapper, devido às temáticas abordadas em suas músicas. O artista, que é filho de Marcinho VP, um dos líderes da facção Comando Vermelho (CV), tem se envolvido em várias polêmicas, como a apresentação no Lollapalooza 2022, quando usou uma camiseta com a foto do pai e a palavra “liberdade”.