Vídeo mostra detentos obrigando pedófilo a tirar sua própria vida se enforcando em GO

Um vídeo de um enforcamento de um pedófilo começou a circular na internet no último sábado (14), está sendo atribuído a Valdair Leonel, 51. As imagens teriam sido gravadas dentro de uma cela de um presídio de Goiás e mostram detentos o obrigando a se enforcar. 

Segundo informações, o vídeo circula na internet desde 2017, quando o caso aconteceu, o homem que aparece nas imagens havia sido acusado pelo estupro de um menino de 9 anos em Catalão, no sudeste de Goiás.

A gravação contém cenas fortes, e mostra um preso exigindo que o homem confesse o abuso. Amarrado, Valdair assume o estupro. Em seguida, ele é enforcado. Um dos detentos tenta intervir, mas não consegue evitar a morte do colega de cela.

Abuso de vulnerável
Em relação ao estupro de vulnerável, Valdair respondia ao processo em liberdade, mas o juiz Rinaldo Aparecido Barros acatou a denúncia do Ministério Público de Goiás pelo abuso do menino de 9 anos.

De acordo o delegado, o estupro ocorreu em junho. Magalhães explicou que não há provas materiais de que Valdair cometeu o crime, mas há o relato da criança e de pessoas para quem ela contou o fato.

“No abuso não teria havido conjunção carnal tanto que foi feito exame pericial e não constatou nada. Ele teria cometido o abuso de forma que não deixaria vestígios. Não tivemos como comprovar a materialidade, mas a vítima confirma que foi abusada e algumas testemunhas confirmaram que ouviram da vitima que teria sido abusada. Não há testemunha presencial”, explicou Magalhães.

Os policiais concluíram a investigação em novembro do ano passado. Como o caso corre em segredo de Justiça, nem a Polícia Civil nem o Poder Judiciário podem passar mais detalhes sobre o abuso.

Investigação
O delegado disse que, ao que tudo indica, o assassinato do homem tem relação com o abuso, mas vai investigar outros motivos. “Os presos falam no vídeo que a vítima está morrendo porque a vitima seria uma estrupador e isso condiz com o histórico que temos nos presídios de que presos acusados de crimes sexuais não gozam de aceitação pelos colegas dentro das unidades prisionais”, ressaltou Magalhães.

O delegado deve ouvir a partir desta tarde os colegas de cela de Valdair e os agentes prisionais que estavam de plantão. Outras pessoas também podem ser arroladas.

A Sspap informou que Valdair dividia a cela com mais 14 presos. A secretaria instaurou uma sindicância para apurar o caso.