Espaço facilita o acesso de Pessoas com Deficiência durante programação no Sambódromo

O que não faltou no desfile das escolas de samba do Grupo Especial de Manaus foi inclusão. O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), facilitou o acesso às pessoas com deficiência (PcDs) no Centro de Convenções Professor Gilberto Mestrinho (Sambódromo), na zona centro-oeste, por meio do “Espaço Acessível”, disponível para todos os PcDs. O objetivo é proporcionar que todos possam prestigiar com comodidade o evento.

O ambiente conta com uma vista favorável para a passarela do samba, em frente ao bloco G.

Para Maria Viana, de 36 anos, que levou ao espaço o filho Andreson Viana, usuário de cadeiras de rodas, ter o local é um dos motivos para levar o filho para assistir o desfile. “É bem mais prático porque sei que, ao chegar ao Sambódromo, não vou precisar ficar procurando a melhor forma de assistir às apresentações. A gente chega e já é levado pro espaço adequado, no ônibus adaptado, tudo direitinho”, pontua.

A secretária Caroline Braz, titular da Sejusc, destaca que as ações inclusivas fazem parte das políticas adotadas pelo órgão ao longo da gestão.

“Queremos estar cada vez mais próximos do cidadão e garantir os seus direitos fundamentais. Esse espaço é uma forma de garantir o acesso à cultura para Pessoas com Deficiência, isso com todo um suporte e acompanhamento por parte do Governo do Amazonas”.

O local conta com banheiros adaptados, guias para deficientes visuais e auxílio de equipes da Sejusc, que realizam o translado dos PcDs entre a Vila Olímpica, ao lado do Sambódromo, e o espaço. O translado ocorrerá também na segunda-feira (24/02), dia do Carnaboi, evento que leva as toadas dos bumbás Garantido e Caprichoso para animar o período carnavalesco, e na Banda do Galo, na Terça de Carnaval (25/02), a partir das 17h, encerrando os festejos do Rei Momo.

Abordagens sobre direitos – Ainda de acordo com Caroline Braz, técnicos da Sejusc estão realizando abordagens educativas nos desfiles das escolas de sambas, bandas e blocos de Manaus. “Estamos levando informações sobre temas voltados aos direitos das mulheres, crianças e adolescentes, LGBTs, idosos, discriminação racial e pessoas com deficiência”, disse a secretária.

As ações, como a campanha “Não é Não” de combate à importunação sexual, ocorrem tanto na capital quanto em municípios do interior do Amazonas. A atividade se estenderá também a usuárias e motoristas de transporte por aplicativo na cidade, com a proposta de alertar sobre o crime, que tem pena de um a cinco anos de reclusão.