Ex-jogador Ronaldo fenômeno fala sobre álcool e envolvimento com travestis

Na última quinta-feira (20), o ex-jogador da Seleção brasieira e empresário Ronaldo fenômeno, deu uma entrevista ao programa ‘Conversa com Bial’ onde falou um pouco sobre alguns temas polêmicos de sua vida. O fenômeno relatou o incidente com garotas de programa transsexuais que ocorreu em 2008 e a relação do evento com o álcool.

Em 2008, o camisa 9 passava férias no Brasil depois de uma longa temporada na Milan, da Itália. Na ocasião, o ex-jogador estava em um hotel na Barra da Tijuca onde havia chamado uma garota de programa para seu quarto de hotel. A garota em questão era Andreia Albertini, travesti. De acordo com o depoimento de Ronaldo à polícia, ele desconhecia o fato de não se tratar de uma prostituta cisgênero no momento da ‘contratação’.

O ex-jogador pediu à Andreia que ela chamasse mais duas amigas. Ronaldo foi comunicado que uma das garotas estava indo buscar drogas na Cidade de Deus, bairro localizado na zona oeste do Rio de Janeiro, Ronaldo se sentiu incomodado. Ao descobrir que elas eram trans, ele afirmou que queria encerrar o programa e que não iria pagar as prostitutas pelo serviço.

Andreia Albertini afirmou que iria revelar a relação do jogador com as travestis à imprensa caso ele não pagasse R$ 50 mil reais a elas. O caso foi parar na delegacia.

O caso se tornou um escândalo à época, especialmente por vivermos em uma sociedade ainda mais transfóbica do que a de hoje. Ronaldo afirma que o excesso de álcool motivou os encontros e que foi um momento muito difícil.

“Isso já foi falado. É uma coisa que me incomoda, mas só fiz mal a mim mesmo. Eu precisava era da Tabata [terapeuta] naquele momento fazendo a minha terapia. Foi um momento muito difícil, com certeza ligado ao álcool. Foi um momento muito difícil pra mim naquela época”, afirmou.

Hoje, Ronaldo é dono de um clube de futebol na Espanha e acumula uma fortuna estimada em R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão de reais.

Andreia Albertini faleceu em 2009, aos 22 anos. Ela teve uma neurotoxoplasmose agravada pela Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS).