Argentina é 3° país da América Latina a receber vacina russa para Covid-19

Saúde- Na manhã desta quinta-feira (24), um carregamento com 300 mil doses da Sputnik V, vacina russa contra a Covid-19, chegou à Argentina.

O país é o terceiro território latino-americano a concretizar um plano de imunização antes do fim do ano.

As doses precisaram vir em caixas refrigeradas a -18 °C. O voo saiu de Moscou por volta das 17h de quarta (23/12).

A logística argentina contará com a distribuição e aplicação de 116 mil profissionais trabalhando nas equipes de vacinação, além de 10 mil voluntários em estabelecimentos de saúde especialmente equipados. Os ministérios de Segurança, Saúde, Defesa, Desenvolvimento Social, Educação e Interior trabalharão em conjunto.

“A partir desta quinta-feira terá início a distribuição da vacina a todas as províncias, e a entrega deve estar completa entre domingo e segunda”, disse Martín Sabignoso, secretário de Igualdade em Saúde da Argentina.

A agência reguladora da Argentina aprovou, na noite de terça-feira (22/12), o uso emergencial da vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19. Segundo o órgão, a relação risco-benefício é “aceitável”. O governo argentino também trabalha com a Sinovac e com o México para a produção de 150 milhões de doses da vacina de Oxford/Astrazeneca.

A Argentina registrou mais de 1,5 milhão de casos de Covid-19 e cerca de 42 mil mortes em decorrência do vírus.

Vacina russa em países da América Latina 

O México foi o primeiro país da América Latina a começar a imunização da população, nessa quarta-feira (23/12), com a vacina Pfizer/BioNTech.

“Hoje chegaram ao México as primeiras 3 mil doses da vacina da Pfizer, que terão como objetivo calibrar a cadeia de frio necessária para armazenamento, distribuição e aplicação”, afirmou o governo mexicano.

Já no Chile, um carregamento da Pfizer com 10 mil doses do imunizante chegou nesta quinta-feira (24/12) e foi recepcionado pelo presidente Sebastián Piñera. O mandatário garantiu que a vacina começa ainda na véspera de Natal.

“Nossa intenção é vacinar 100% do pessoal médico das regiões de La Araucanía, Biobío e Magallanes e um terço do pessoal médico da Região Metropolitana. E é claro que quando chegar a segunda remessa, na próxima semana, continuaremos com esse processo”, afirmou o presidente chileno.