Um homem, com idade aproximada de 30 anos, teve uma punição pública bárbara por um suposto estupro a uma mulher na Cidade do México.
Imagens extremamente fortes divulgadas por membros de uma organização criminosa mostra um homem despido, algemado e preso ao chão quando cinco homens o cercam.
Um pitbull branco começa a atacá-lo entre as pernas, arrancando e comendo seu pênis e testículos.
O grupo criminoso faz parte de um cartel de drogas, assiste quando a vítima é ouvida gritando em espanhol: “Pare, me deixe por favor, me deixe”.
Um dos membros do grupo cobre a boca com um pano para abafar seus gritos de socorro.
Um segundo cão, um pitbull marrom, também aparece, mas não entra.
Tudo o que se pode ver depois do ataque é uma ferida aberta na virilha do homem.
O vídeo do ataque surgiu no mês passado, quando os agressores o tornaram público como um aviso para outras servir de alerta para estupradores.
A mídia local informou que nos últimos anos “os métodos de tortura cometidos por organizações criminosas mexicanas aumentaram seu nível de crueldade” e que esses ataques estavam se tornando “cada vez mais frequentes”.
Não se sabe se o homem do vídeo ainda está vivo.
Aumento da violência
No mês passado, surgiu a chamada Revolução Glitter na Cidade do México.
Milhares de mulheres foram às ruas da capital mexicana para protestar contra agressões sexuais e violência de todo tipo perpetrada contra as mulheres.
O movimento foi desencadeado pelo suposto estupro de uma menina de 17 anos por quatro policiais no distrito de Azcapotzalco, na Cidade do México, em 3 de agosto.
Os manifestantes marcharam sob cartazes onde se lia: “Mulheres contra todo tipo de violência” e “Se você estuprar mulheres, violaremos suas leis”.
Uma média de dez mulheres é assassinada todos os dias no México, com muitos desses crimes não sendo declarados ou punidos.
Os grupos de vítimas dizem que os estupros registrados no México são muito mais baixos do que os de outros países, porque há muita omissão da polícia.
O México também tem a maior taxa de homicídios do mundo, com 17.000 mortos no primeiro semestre deste ano – o nível mais alto de sua história.
Esse número não inclui tiroteios, seqüestros, extorsões e outros crimes graves, muitos deles estimulados pelas atividades de quadrilhas criminosas e cartéis de drogas.
No mês passado, uma quadrilha de traficantes do Cartel de Nova Geração Jalisco decapitou nove membros de uma quadrilha rival e pendurou corpos nus em uma ponte na cidade de Uruapan, a oeste da Cidade do México.
