‘Viking do Capitólio’ diz ter sido traído por Trump

Jacob Anthony Chansley, de 33 anos, ficou famoso no mundo inteiro ao invadir o Capitólio dos Estados Unidos no último dia 06 de janeiro.

Vestido com um chapéu com chifres e pele, e munido de uma bandeira e autofalante, o ‘Viking do Capitólio‘ está detido em Phoenix sem opção de fiança e, de acordo com seu advogado, se arrepende de ter participado do ato. Chansley alega que a falta de perdão concedida pelo ex-presidente Donald Trump foi uma ‘traição’.

“Meu cliente é compreensivelmente compelido a reconsiderar as palavras do ex-presidente com as ações subsequentes dele. Ele lamenta muito não ter sido apenas enganado pelo presidente, mas por estar em uma posição em que permitiu que essa fraude o fizesse tomar decisões que ele não deveria ter feito”, informou o advogado Albert S. Watkins à KSDK-TV.

Watkins fez um apelo público para que Trump perdoasse seu cliente, mas apesar de emitir uma série de indultos em suas horas finais no cargo, o ex-presidente não perdoou nenhum participante da rebelião no Capitólio.

“O pedido foi de valor extraordinário, pois concedeu a Trump a oportunidade de fazer o que seus seguidores acreditavam que seria a coisa ‘honrosa’ a fazer”, disse o advogado, que acredita que Joe Biden ainda pode conceder o perdão a Chansley.

“Vamos passar os meses de mentiras e deturpações e insinuações horríveis e discurso hiperbólico de nosso presidente com o objetivo de inflamar, enfurecer e motivar. O que é realmente curioso é a realidade que nosso presidente convidou esses indivíduos a caminhar até a capital com ele’, completou.

Em seu discurso horas antes da invasão, Trump afirmou que marcharia ao lado de seus apoiadores no Capitólio, mas deixou a Casa Branca assim que os eventos repercutiram na televisão. Chansley, ou QAnon Shaman como ficou conhecido nos EUA, é acusado de desordem civil, obstrução de um processo oficial, conduta desordenada em um prédio restrito, manifestação em um prédio do Capitólio, entrar em um prédio restrito sem autoridade legal e entrada violenta e conduta desordeira nos terrenos do Capitólio.

Ele pode pegar até 25 anos de prisão pelas acusações.

As informações são da Jovem Pan