Até outubro, 113 pessoas foram enterradas como indigentes, em Manaus

Neste ano, 113 pessoas foram enterradas como indigentes em Manaus, conforme informações do Instituto Médico Legal (IML), do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC). O período para identificação de um corpo é de até 30 dias e, passado esse tempo, um serviço funerário é disponibilizado em parceria com a Prefeitura de Manaus, caso nenhum familiar compareça ao órgão.

De acordo com a diretora do IML, Sanmya Leite, o processo de identificação passa por vários métodos, como amostras de DNA, odontologia legal e necropapiloscópia (identificação humana através de impressões digitais), entre outros.

Esses procedimentos ajudam as famílias que já tiveram algum parente enterrado como indigente. Neste caso, é necessário ir ao instituto, na avenida Noel Nutels, Cidade Nova, na zona norte, para dar entrada nos processos de identificação para comparar com as amostras existentes.

“O primeiro passo é ir ao IML e procurar o setor psicossocial. Lá, eles vão fazer uma entrevista, mostrar fotografias e fazer comparações com os corpos que estão lá”, afirmou.

Do total de corpos sepultados sem identificação, 101 eram do sexo masculino e nove do sexo feminino. Dos restantes, não foi possível fazer a distinção.