A operação policial que causou a morte da jovem Kathlen Romeu, na última terça-feira (8) na zona norte do Rio de Janeiro, resultou no afastamento dos 12 policiais militares que participaram da ação.
A morte da jovem, que estava grávida e foi baleada em uma das vias de acesso ao Complexo do Lins, causou comoção e revolta na comunidade e nas redes sociais. A família acusa os policiais de terem disparado o tiro que matou Kathlen, enquanto os agentes dizem que foram atacados a tiros por criminosos.
A Delegacia de Homicídios da Capital, da Polícia Civil, a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, da Policia Militar e, o Ministério Público do Rio de Janeiro investigam o caso.
Familiares da vítima foram à Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (11) prestar depoimento. Os policiais envolvidos no caso também estão sendo ouvidos.
O cabo Marcos Felipe da Silva Salviano disse à Polícia Civil que disparou cinco vezes de fuzil, e seu colega cabo Rodrigo Correia de Frias, duas vezes. Ele afirmou que outras equipes da UPP também participaram da ação, mas não soube informar se outros policiais também dispararam.
O laudo do IML (Instituto Médico Legal) concluiu que Kathlen foi atingida por apenas um tiro de fuzil, que transfixou seu tórax.