As afirmações estão publicadas no jornal Correio Braziliense, em matéria que trata da sucessão de dois dos cargos mais poderosos da República: as presidências da Câmara e do Senado.
O nome do deputado federal Marcelo Ramos (PL) tem ganhado força e uma eventual vitória na eleição para a presidência da Câmara passaria a imagem de renovação.
Cada cadeira tem um poder específico. A dos deputados ocupa o terceiro lugar na linha de sucessão presidencial. A dos senadores controla a pauta do Congresso.
Marcelo Ramos, um deputado de centro, está no primeiro mandato e já presidiu a comissão especial da reforma da Previdência.
É dele, este ano ainda, o comando da comissão especial da PEC que prevê prisão após a segunda instância.
“Muitos colegas têm me procurado, têm feito apelo por eu ser um deputado de centro, mas de primeiro mandato. Isso acaba mesclando um pouco esse sentimento de dar um sinal de renovação, mas mantendo a estabilidade política que o centro tem dado”, explica.
No entanto, Ramos se coloca mais atrás “na fila” e destaca que é cedo para a conversa. Porque, segundo ele, a liderança do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) é muito importante para a estabilidade do funcionamento da Casa. E a unidade dos partidos de centro tem dado estabilidade para a pauta legislativa do país.
